Fala pessoal, tudo bem? Terminei hoje, o último episódio da segunda temporada de Euphoria e, percebi as fortes tendências da estética Y2k (Retorno aos anos 2000) com roupas coladas, umbigo de fora, glitters, cores, e uma proposta mais futurista afinal, estávamos prestes a sofrer o bug do milênio (virada histórica de 99 para 00).

A série, aborda dramas da geração Z, galera que, já nasceu na era digital, carregam problemas bem atuais, como vazamentos de nudes e vídeos eróticos, alta exposição as informações instantâneas e, sofrem como todos nós, de ansiedade, tal qual, a era digital trouxe para todas as gerações.
As crises se baseiam muito em relacionamentos mal resolvidos, entre pai e filho, marido e mulher, amizades e perdas, nada muito diferente do que temos vivido atualmente. E, trazem à tona a questão das drogas sintéticas, apresentada pela personagem principal Rue Bennett (Zendaya). O que vem de encontro com o retorno desta estética Y2K, que está voltando para além da moda, mas como um escapismo (fuga da realidade, desviar a mente de coisas desagradáveis) dos tempos que temos vivido, seria o resgate de um tempo do qual, nem mesmo a Gen Z desfrutou, mas por sua característica de “cidadãos do mundo” querem viver o período também.
Dizem que a moda é cíclica, que vivemos períodos de altos e baixos, mas as tendências sempre voltam, e a reflexão aqui é, o que consigo resgatar de bacana desta época?

Eu por exemplo, aproveitei muito pouco este período, sempre tive uma barriguinha saliente, e por mais que, eu quisesse parecer as meninas do Destiny Child, o padrão estava o tempo todo me fazendo se sentir, feia, gorda e desconfortável com aquela estética. Mas, eu não me deixei abalar (música motivacional rs) encontrei formas de expressar minhas ideias mesmo assim, se a cintura era baixa, eu usava uma blusa que cobria, e mostrava o que podia destacar em mim, meus peitos rs e assim sucessivamente.
O personagem mais bacana na minha opinião em Euphoria é a Kat Hernandez interpretada por Barbie Ferreira, total body positive, esbanja beleza e segurança na sua vibe dominatrix, e manda um recado claro a todo este resgate, o mundo mudou e, não aceitamos mais protagonismos apenas das coelhinhas do Hugh Hefner, e nem as Angels da Victoria Secret’s, somos múltiplas, com belezas e características individuais e, disso, não abriremos mão, nunca mais!

